Os conflitos entre Israel e o grupo Hamas entraram no segundo dia neste domingo (8), com um saldo de mais de 900 mortos, incluindo 600 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia.
O Ministério da Saúde da Palestina informou que são 1.990 pessoas feridas após o início dos ataques.
Neste segundo dia de confrontos, novas explosões foram registradas na Faixa de Gaza. A Reuters reportou que militares israelenses também registraram ataques ao norte de Israel a partir do Líbano.
Os novos ataques foram reivindicados pelo grupo Hezbollah, que alegou estar bombardeando Israel em “solidariedade ao povo palestino”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (7) que o Exército israelense utilizará “todo o seu poder” para destruir o Hamas. Ele também pediu aos palestinos que abandonem o enclave, avisando que reduzirá os esconderijos dos milicianos a “escombros”.
“As Forças de Defesa de Israel estão prestes a utilizar todo o seu poder para destruir as capacidades do Hamas”, declarou Netanyahu, em discurso transmitido pela televisão. “Destruiremos e vingaremos com força este dia negro que impuseram ao Estado de Israel e aos seus cidadãos”, destacou.
O Hamas lançou um ataque terrestre, aéreo e marítimo a Israel na manhã deste sábado, o que causou a morte de pelo menos 10 soldados israelenses e de um número ainda não divulgado de palestinos. Em resposta, o Exército israelense lançou uma ofensiva contra o enclave, que já deixou dezenas de mortos.
Netanyahu disse que o Hamas “começou uma guerra” e que Israel responderá com “força e determinação”. Ele também acusou o movimento de usar civis como escudos humanos.
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