A defesa do ex-presidente cogita acionar a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em um apelo internacional contra o Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia é argumentar que o líder conservador é o “ex-presidente mais investigado da história”, e que teve a vida revirada nos últimos anos sem poder ter acesso à íntegra das provas.
As informações foram divulgadas pela revista Veja. Segundo o periódico, os advogados pretendem afirmar que houve cerceamento de defesa e problemas processuais nos processos contra o ex-chefe do Executivo.
A ideia ganhou força após o Supremo rejeitar todos os recursos nos quais os advogados de Bolsonaro contestavam questões processuais. A 1ª Turma da Corte tornou o ex-presidente réu de forma unânime sob acusação de tramar um suposto golpe de Estado.
Além disso, a defesa do ex-líder do Planalto garantiu que seguirá apresentando recursos apontando falhas processuais. Entre os questionamentos que farão, está a presença de dois crimes parecidos na mesma ação, o de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático, o que faz com que a pena salte.
