A terça-feira (22/02) começou quente no Estado de São Paulo para os corruptos. A Polícia Federal iniciou uma operação para aprofundar a investigação sobre a compra sem licitação de 1.280 respiradores pelo governo de São Paulo. A suspeita é de direcionamento e superfaturamento na aquisição.
Além das suspeitas de fraude no contrato, a Polícia Federal também investiga se houve lavagem de dinheiro. Os respiradores foram adquiridos durante a emergência da crise sanitária, autorizou agentes públicos a comprarem bens e insumos para o enfrentamento da pandemia sem necessidade de licitação.
O contrato previa, inicialmente, a aquisição de três mil aparelhos. João Doria (PSDB) antecipou o depósito de US$ 44 milhões – aproximadamente R$ 242,2 milhões. Após o atraso na entrega dos primeiros lotes contratados, o governo repactuou a compra para receber apenas as 1.280 unidades pelas quais já havia pago.
*Com informações do Estadão