Caciques do PL se calam diante de operação contra Carlos Bolsonaro

Lideranças do PL, partido de Jair Bolsonaro, preferiram adotar cautela em relação à operação da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro, na segunda-feira (29/1), no caso da chamada “Abin paralela”.

Diferentemente do deputado Alexandre Ramagem, que recebeu diversas manifestações públicas de apoio do PL quando foi alvo da PF na quinta-feira (25/1), Carlos não contou com a mesma defesa efusiva de caciques da sigla.

Quase 24 horas após a operação, lideranças do PL como o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, não haviam se manifestado nas redes sociais ou em entrevistas em defesa do filho de Jair Bolsonaro.

Até o início da manhã desta terça-feira (30/1), as últimas postagens de Valdemar nas redes sociais eram defendendo Ramagem e cobrando reação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Apreensão

Sob reserva, influentes lideranças do PL disseram à coluna que a cautela em relação a Carlos se deve ao temor de que o esquema de monitoramento ilegal de autoridades realmente tenha existido, o que seria “inaceitável”.

“Pessoal tá apreensivo. Se for verdade mesmo isso que estão divulgando, não tem como a gente apoiar. Por isso, é melhor ficar calado”, afirmou à coluna um cacique do PL.

A defesa de Carlos nas redes sociais e em entrevistas ficou restrita a seus familiares e aliados de primeira hora. E, mesmo assim, com postagens que mais criticavama operação em da PF em si do que defendiam o vereador.

Carlos, vale lembrar, deve se filiar ao PL durante a janela para troca partidária, em março. O vereador, inclusive, deverá assumir o comando da legenda na capital fluminense.


O portal Vista Pátria informa que a primeira manifestação do presidente do partido foi mais de 24 horas após a operação.



*Informação do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

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