Pagamos muito caro para parlamentares não fazerem nada o ano inteiro. Não lutam contra a perseguição, contra a censura e muito menos se empenham para fortalecer a base de apoio e aprovarem as pautas enviadas pelo Executivo. O Congresso brasileiro é o segundo mais caro do mundo, em termos absolutos.


Entre salários, benefícios e penduricalhos, cada parlamentar custa aos cofres públicos R$ 25 milhões por ano. Apenas o Parlamento dos Estados Unidos tem um orçamento superior, de acordo com estudo elaborado pela Universidade de Brasília (UnB), pela Universidade de Iowa e pela Universidade do Sul da Califórnia.

O Legislativo brasileiro é líder em despesas. O gasto com cada um dos congressistas corresponde a 528 vezes a renda média dos brasileiros. Neste ano, a Câmara, o Senado e o Tribunal de Contas da União (TCU) têm R$ 14,5 bilhões disponíveis em recursos. O maior limite de gastos pertence à Câmara (R$ 6,95 bilhões), seguido pelo Senado (R$ 5,1 bilhões) e pelo TCU (R$ 2,4 bilhões).

Segundo a Revista Oeste, a maior parte do orçamento do Legislativo é direcionada ao pagamento dos salários e dos benefícios de congressistas e servidores: R$ 6,4 bilhões. Só para assistência médica e odontológica, a verba disponível é de R$ 495 milhões. O segundo maior gasto é com aposentadorias e pensões, que totalizam R$ 5,5 bilhões.

A Câmara e o Senado dispõem de quatro superquadras residenciais em Brasília, para acomodar os apartamentos funcionais. Neste ano, R$ 21 milhões estão reservados para a manutenção dos imóveis. Se o parlamentar decidir não morar em um desses apartamentos, pode requisitar o auxílio-moradia (R$ 4,2 mil).


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