Cadastro Eleitoral permite informar identidade de gênero

Com tanta coisa para observar no Brasil e melhorar a vida do cidadão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está preocupado com um suposto constrangimento ao preencher o cadastro eleitoral que algumas pessoas podem sentir ao não encontrar a sua identidade sexual elencada nas opções.


Neste caso, a ciência e a biologia não têm espaço e nem credibilidade e, cisgênero e transgênero passam a fazer parte do escopo do cadastro. Nome social também pode ser incluso.

Segundo a Justiça Eleitoral, a intenção é acompanhar a evolução da sociedade brasileira e respeitar as particularidades de cada indivíduo, e por isso ampliou as informações que identificam cada brasileiro no Cadastro Eleitoral. A partir deste ano, eleitores podem informar, além dos dados pessoais, outros dados como identidade de gênero (cisgênero e transgênero), raça, cor, e etnia – como quilombola e indígena. Outra novidade é que a pessoa poderá informar se é intérprete de Libras para poder auxiliar pessoas com deficiência auditiva no dia da eleição.

Desde 2018, a pessoa transgênero já pode incluir o nome social no cadastro. Em comparação com as últimas eleições, em 2020, o número de pessoas que fizeram essa alteração praticamente triplicou. Foram 10.450 naquele ano e 37.646 agora em 2022.

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