As campanhas eleitorais somaram R$ 983 milhões em despesas contratadas até o momento, segundo dados da Justiça Eleitoral.
A campanha de Guilherme Boulos (PSol) lidera até o momento, com gastos de R$ 57 milhões. O prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) vem em segundo lugar, com R$ 46 milhões.
De acordo com os dados, 80% das despesas pagas foram com verbas públicas. Os números ainda podem crescer, uma vez que as prestações de contas dos candidatos e órgãos partidários ainda cabem atualizações.
O valor de R$ 983 milhões, de despesas brutas contratadas, inclui também transferências entre os candidatos que prestaram contas (que chegam a R$ 156 milhões).
Até o momento, os valores efetivamente pagos somam R$ 806 milhões. Se for só considerado o valor total de saída de dinheiro, desconsiderando as trocas entre os candidatos, o valor total seria de R$ 649 milhões.
Depois das doações entre candidatos, o maior gasto foi com publicidade, um total de R$ 152 milhões entre valores pagos até agora. O maior fornecedor foi o Facebook, com R$ 43 milhões registrados até o momento.
A eleição da capital paulista consumiu um total de R$ 413 milhões. No país, as despesas contratadas beiram R$ 9,7 bilhões.