Com quase 91% das urnas apuradas, o empresário de centro-direita Daniel Noboa, de 35 anos, foi eleito neste domingo (15.out.2023) presidente do Equador. Ele venceu a disputa no 2º turno contra a candidata de esquerda Luisa González, herdeira do movimento político do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).
Até às 22h54 deste domingo, o Conselho Nacional Eleitoral equatoriano registrava 52,2% dos votos válidos para Noboa e 47,8% para González. A disputa presidencial ficou marcada por assassinatos políticos às vésperas da eleição (leia mais abaixo). Com o temor por sua segurança, os candidatos votaram usando coletes à prova de balas.
O pleito deveria ser realizado somente em 2025, mas foi antecipado depois que o atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, usou a cláusula constitucional conhecida como “morte cruzada” para dissolver a Assembleia Nacional depois de passar por um processo de impeachment. Lasso não disputou as eleições.
Com isso, o “mandato tampão” de Noboa deve durar só 1 ano e meio, até o final da presidência de Lasso. Ele deve assumir o cargo em dezembro.
No 1º turno, González terminou à frente com 33,61% dos votos, enquanto Daniel Noboa teve 23,47%.
- Resumo dos últimos acontecimentos na guerra de Israel
- Hamas mantém quase 200 pessoas como reféns, afirma Israel