A Colômbia, conhecida pelo cartel de drogas, se dobrou ao narcotráfico e declarou o “fim ao combate as drogas”. Com isso, o lar do traficando Pablo Escobar, vai descriminalizar a maconha e, logo depois, a cocaína, que é a fonte de renda mais lucrativa para os narcotraficantes. Gustavo Petro, amigo de Lula, disse que a guerra contra as drogas foi “um fracasso total”.
“Nunca alcançaremos a paz na Colômbia enquanto não regulamentarmos o narcotráfico”, comentou o senador Gustavo Bolivar, um dos signatários do novo projeto de lei e aliado próximo do novo presidente.
“Nem mesmo os Estados Unidos, com toda a sua força e dinheiro, conseguiram vencer a guerra contra as drogas. Neste momento, a Colômbia produz mais drogas do que quando Pablo Escobar estava vivo, existem mais consumidores e mais produtores. O tráfico de drogas está crescendo, apesar do dinheiro que investimos para combatê-lo e das milhares de mortes que sofremos”, afirmou Bolivar, que recentemente viajou para o estado do Colorado, nos EUA, para ver em primeira mão os benefícios econômicos da legalização da maconha.
A proposta é uma guinada radical na política de drogas da Colômbia e despertou temor nos EUA. Segundo noticiou o Washington Post, uma delegação norte-americana, que inclui representantes do Gabinete de Assuntos Internacionais de Aplicação da Lei e Narcóticos e o diretor do Departamento de Política de Controle de Drogas da Casa Branca, irá ao país se reunir com Petro. É da Colômbia que vem 90% da cocaína apreendida nos Estados Unidos.
Oregon, nos Estados Unidos, se tornou o primeiro Estado a descriminalizar o porte de drogas… Sabe qual foi o resultado? Desastroso. Somente no ano passado, as mortes por overdose aumentaram pouco mais de trinta por cento.
Na época, a proposta foi endossada pelo partido Democrata do Oregon, já o partido Republicano denunciou a medida de descriminalização das drogas como radical, e alguns promotores a consideraram imprudente. Parece que a Colômbia quer desafiar os dados com a legalização dessas drogas e, estão tentando o mesmo no Brasil.
*Com informações da Revista Oeste e CNN Brasil