Otávio Fakhoury, empresário acusado por Fontenelle de tentativa de tráfico de influência, rebate acusações.

Na última segunda-feira (14/02), a comentarista política e apresentadora do Talk Show da Antônia, veiculada pela rede Jovem Pan, em seu canal do YouTube, acusou o empresário reconhecidamente de direita, Otávio Fakhoury, de tentativa de tráfico de influência.


Segundo a apresentadora, Fakhoury, quando esteve na estreia de seu programa, em 30 de outubro de 2021, Otávio propôs a apresentadora que cesse as infundadas críticas públicas contra o secretário de Cultura, Mario Frias e, em troca, todos os projetos apresentados a Rouanet pela comentarista, seriam aprovados.

“(…) ele me pediu: ‘não pega mais no pé do Mario Frias. Vamos conversar. Eu te coloco para conversar com ele e você traz o seu projeto cultural e, o que quer que você peça, será aprovado. Palavras de Fakhoury. Quem é que não sabe quem é o Otávio Fakhoury?”. Ainda no final do vídeo, a apresentadora faz um alerta a todos que confiam nela: “Voltando para o Fakhoury: eu não pretendia nem nunca falar isso, mas eu sou profunda conhecedora do momento certo e da hora certa.”

Antonia Fontenelle faz alusão ao famoso ‘tráfico de influência’, prática comum nos governos anteriores.

Segundo o empresário, a informação foi deturpada por Fontenelle, que deixa claro que a iniciativa de findar os ataques dela contra o secretário, foi única e exclusivamente dele, Otávio e, que em nenhum momento houve a proposta de trocar os ataques por dinheiro da Lei Rouanet.


Otávio ainda esclarece que não tem qualquer influência ou acesso direto (ou indireto) junto à estrutura governamental, conforme, aliás, já amplamente rechaçado, em definitivo por diversos relatórios elaborados pela Polícia Federal nas investigações que o empresário foi alvo.

A nota oficial:

Em 30 de outubro de 2021, estive na estreia do talk show da Antônia Fontenelle, transmitido pela rede Jovem Pan, a convite da própria. Ao final do programa, por iniciativa exclusivamente minha, conversei com a apresentadora a respeito das duras críticas que ela havia feito ao secretário de Cultura, Mário Frias.

Expus minha opinião de que, até onde eu sabia, ele fazia um bom trabalho e que, certa vez, ele se queixou comigo, quando perguntei a ele porque algumas pessoas da direita o criticavam.

Ele então me respondeu que a direita não apresentava projetos qualificáveis dentro da lei.

Foi então que sugeri que ela o procurasse, por meio dos mecanismos institucionais da pasta, e apresentasse um projeto qualificável em vez de ficar criticando-o em público, já que a Secretaria de Cultura – SeCult – tinha, por lei, que destinar suas alocações somente a projetos que se enquadravam perfeitamente aos requisitos (e a esquerda sabe fazer projetos qualificáveis).

Pressupunha que Antônia tivesse tido algum projeto negado, e que sua insatisfação com o secretário se dava por isso.  Antônia, na sequência, me disse que não intencionava ter projeto algum aprovado.

Entendi então que a rusga entre eles aparentemente era maior e, com isso, encerrei a conversa ali mesmo, nunca mais sendo esse assunto objeto de qualquer conversa.

Acrescento que é de conhecimento público que o secretário Mario Frias não tem influência ou gerência nos projetos que são ou não aprovados.

Ressalto, por fim, que jamais demonstrei ou ofereci qualquer espécie de influência ou acesso direto (ou indireto) junto à estrutura governamental, conforme, aliás, já amplamente rechaçado, em definitivo por diversos relatórios elaborados pela Polícia Federal nas investigações de que fui alvo.

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