Conselho de Ética da Câmara de Curitiba vota pela cassação do mandato do vereador petista que invadiu igreja

Na terça-feira (10/5), por maioria, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba aprovou o parecer pela cassação do vereador Renato Freitas. Com isso, uma votação em plenário vai decidir se o petista perderá o mandato.


O petista está sendo julgado pela virtude da invasão da Igreja Católica Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba.

O processo será enviado ao plenário da Câmara Municipal para a deliberação dos 38 vereadores da Casa. Mesmo com apenas sete vereadores aptos a votar no Conselho, cinco era o número mínimo de votos necessários para a aprovação do relatório, por representar a maioria absoluta dos nove membros do Conselho.

O processo será enviado ao plenário da Câmara Municipal para a deliberação dos 38 vereadores da Casa. Mesmo com apenas sete vereadores aptos a votar no Conselho, cinco era o número mínimo de votos necessários para a aprovação do relatório, por representar a maioria absoluta dos nove membros do Conselho.

Relator do caso, Sidnei Toaldo (Patriotas) leu seu voto pela cassação do mandato do vereador petista. “Considerados esses ordenamentos, bem como, os fatos narrados nas representações objetos desse procedimento ético disciplinar, à luz dos pontos controvertidos que balizaram a instrução probatória e das provas colhidas nos autos, tenho que o Representado Vereador Renato Freitas abusou de sua prerrogativa na prática de ato incompatível com o decoro parlamentar”, declarou o relator.


Dessa forma, a liturgia foi interrompida por militantes com bandeiras do PT e do PCdoB. Na igreja, Freitas acusou os fiéis de apoiarem um “policial no poder”. Para ele, os assassinatos de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho teriam relação com a conivência de católicos a autoridades “fascistas”.

Os pedidos de cassação foram apresentados pelos vereadores Eder Borges (PSD), Pier Petruzziello (PTB) e Pastor Marciano Alves (Republicanos).

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