Nesta terça-feira (3/10), a CPMI do 8/1 no Congresso Nacional decidiu não convocar Sandro Augusto de Sales Queiroz, ex-comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional. Esta decisão, aguardada há semanas pela oposição, marcando uma vitória para o governo Lula.
A pauta da convocação de Sandro havia sido adiada por falta de acordo entre os membros da CPMI. No entanto, após tensões com a base governista, o presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA), colocou o requerimento em votação. A iniciativa veio após reclamações sobre o adiamento do depoimento de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa na gestão de Jair Bolsonaro (PL). “Não posso ver alguns deputados do governo colocarem sobre mim uma responsabilidade que não tenho”, ressaltou Maia.
Apesar das expectativas da oposição, o pedido, feito pelo deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), foi negado com 14 votos contra e 10 a favor, em um quórum de 25 parlamentares.
Sandro Queiroz liderava o Batalhão da Força Nacional durante os supostos ataques golpistas em Brasília. A oposição alega que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não tomou medidas imediatas. Por outro lado, aliados do governo apontam que a autorização para a atuação da Força Nacional caberia ao governo do Distrito Federal.
- Nunes Marques suspende quebra de sigilo de Silvinei Vasques
- Partidos de esquerda lideram greve contra privatização que afeta milhões de pessoas em São Paulo