Partidos de esquerda lideram greve contra privatização que afeta milhões de pessoas em São Paulo

As principais lideranças da greve contra as privatizações em São Paulo nesta terça-feira (3) são filiadas a partidos de oposição ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), como o PSOL e o PC do B, que integram a base aliada do governo federal do PT.

Em coletiva na manhã desta terça-feira, Tarcísio chegou a citar, indiretamente, a possível candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo no ano que vem.

“É uma ilação descabida, a greve não prejudica o Boulos. Há motivo para a greve de hoje, não se faz paralisação sem motivo. A privatização afeta o serviço e a vida do trabalhador”, afirmou à CNN João Paulo Rillo, presidente do PSOL em São Paulo.

José Faggian, presidente do Sintaema, o sindicato dos funcionários da Sabesp, confirmou à CNN sua filiação ao PC do B e disse que o partido apoia a greve.

“Sou filiado ao PC do B há mais de 20 anos. Não sei qual é a importância disso para a greve. A greve é um movimento dos trabalhadores, não é do PC do B”, disse à emissora.

Já Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários, também é filiada ao PSOL.

“A greve tem uma motivação extremamente trabalhista porque quando privatiza ataca direitos, mas, além disso, é greve de interesse público porque estamos questionando o projeto de transporte público e de saneamento no estado de São Paulo”, afirmou.


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