Ganhou força a proposta de abertura da CPMI, Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, para investigar os atos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e depredados.


O pedido de abertura da CPMI foi protocolado pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE), investigado no inquérito que apura o ocorrido. O parlamentar cita, entre outras coisas, o fato da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) ter alertado o governo federal sobre o perigo do ajuntamento na capital federal.

O requerimento já conta com aproximadamente 50 assinaturas, inclusive com o apoio dos deputados Nikolas Ferreira, Bia Kicis, Gustavo Gayer, Mario Frias e Carlos Jordy. O ofício de abertura da CPMI sustenta que o objetivo da CPMI é “investigar os atos de ação e omissão” ocorridos em Brasília.

Ainda conforme o documento, a “instauração desta CPMI se mostra necessária para que não haja injustiça contra aqueles que efetivamente não participaram e não concordaram com os atos de vandalismo”.

A senadora Soraya Thronicke (União Brasil/MS), havia protocolado anteriormente um pedido de abertura de CPI, na época ela afirmou que se aberta a CPI duraria ao menos 130 dias. A diferença é que uma CPMI engloba Senado e Câmara.


“Por que CPMI e não uma CPI? De acordo com o art 21. do Regime Comum do Congresso, basta que a CPMI seja requerida por um terço dos membros da Câmara e do Senado para ela ser instaurada de forma automática, sem precisar do aval do Presidente do Congresso.”, escreveu o deputado André Fernandes em sua conta no Twitter.

Há cerca de 3 semanas, Lula havia se manifestado contrariamente a abertura, no caso da CPI, dizendo que existem instrumentos para fiscalizar o que aconteceu no país.

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