Ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta segunda-feira (18) a formação de um Grupo de Trabalho (GT) para examinar cooperações internacionais da operação Lava-Jato. O anúncio, feito em coletiva, responde ao relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que identificou uma “gestão caótica” na operação.
Este relatório, produzido pelo corregedor do CNJ, ministro Luís Felipe Salomão, levantou dúvidas sobre a conduta de figuras centrais, como o ex-procurador Deltan Dallagnol e o senador Sérgio Moro (União-PR). Salomão evidenciou preocupações sobre a destinação de recursos financeiros, particularmente a reserva de cerca de 20% no Paraná.
Dino destacou dois acordos financeiros sob escrutínio, incluindo um pacto de R$ 2 bilhões com a Petrobras que contou com cooperação dos EUA e Suíça. O ministro afirmou que o dinheiro do acordo não retornou à Petrobras, enfatizando a necessidade do GT para auxiliar o CNJ a entender a movimentação financeira da 13ª Vara.