Acumulando queda de assinantes e perda no valor de mercado, Disney recontrata antigo presidente.
Neste domingo (20/11), a Disney demitiu o Bob Chapek, CEO da empresa nos últimos dois anos. Bob foi responsáveis por implantar na programação e na política de recursos humanos, políticas de ideologia de gênero e cotas raciais.
Susan Arnold, presidente do conselho de administração da Disney, que foi a responsável por anunciar a demissão de Bob. No mesmo comunicado, Susan disse que Bob Iger passa ao comando da empresa, ele já tinha sido o diretor-presidente do conglomerado por 15 anos, até o ano de 2020.
Charpek, foi CEO do grupo por dois anos, período no qual Wall Street expressou preocupação com o aumento de gastos da empresa. As ações da Disney registraram queda de 41% no ano de 2022.
De acordo com o comunicado, o conselho de administração decidiu que, Bob Iger está em uma posição única para liderar.
Embarca em um período cada vez mais complexo de transformação da indústria, Bob Iger está em uma posição única para liderar.
Comunicado
Iger aumentou em cinco vezes a capitalização de mercado do grupo, quando esteve no comando da empresa. Foi com ele que a Disney adquiriu a Pixar, Marvel, Lucasfilm e 21st Century Fox e lançou os serviços de streaming Disney+ e ESPN+.
Em uma publicação no Twitter, em decorrência da “luta desastrosa” de Chapek com o governador da Flórida, Ron DeSantis, o jornalista Christopher Rufo, membro do Manhattan Institute, disse que o crescimento de assinantes domésticos do Disney+ entrou em colapso.
O crescimento de assinantes domésticos do Disney+ entrou em colapso, a aprovação do público caiu e o preço das ações despencou.
Christopher Rufo
Para Christopher, a demissão de Chapek é uma “enorme repreensão à política dos woke”.
Vale lembrar que, foi o próprio Iger que indicou Chapek como seu substituto em 2020, mas o relacionamento entre os dois ficou complicado nos últimos meses.
Estou profundamente honrado por ser convidado a liderar novamente esta equipe extraordinária.
Bob Iger