Dória, rechaçado pela população de São Paulo, considerado o pior governador da história de São Paulo, envolvo a crimes de crimes de corrupção, desvios de verbas e favorecimento em licitações, admite a possibilidade de renunciar a candidatura para o Palácio do Planalto.
A declaração foi dada nesta terça-feira (22/02), diante de uma plateia de empresários e investidores no CEO Conference 2022, evento organizado pelo banco BTG Pactual:
“Não vou colocar o meu projeto pessoal à frente daquilo que sempre foi a índole. Se chegar lá adiante e, lá adiante, eu tiver de oferecer o meu apoio para que o Brasil não tenha mais essa triste dicotomia do pesadelo de ter Lula e Bolsonaro, eu estarei ao lado daquele ou de quantos forem os que serão capacitados para oferecer uma condição melhor para o Brasil.”
Sérgio Moro, também presente no evento, defendeu a sua candidatura. Segundo o ex-juiz, “não faz sentido abdicar da pré-candidatura se ela tem o maior potencial para vencer extremos”.
O timing do momento da unidade da terceira via também destoou. “A gente precisa se unir, acho que isso é urgente, eu faria isso de bom grado”, disse Moro.
“Aquelas [candidaturas] que compõem esse centro democrático liberal e social, nós temos que manter até o esgotamento do diálogo pelos líderes partidários”, rebateu o tucano, citando os nomes do ex-juiz e da senadora Simone Tebet (MDB-MS).
Jantar de Doria, Moro e Mandetta em setembro de 2021 teve brinde e slogan: ‘O Brasil nos une!’
Em setembro de 2021, João Doria, Mandetta e Sérgio Moro se reuniram, em São Paulo, para um jantar. Com direito a brinde e slogan, na ocasião, o trio prometeu algo para 2022. Já sabemos o que é.
*Com informações da Revista Oeste