E quando a Folha descobrir o projeto do Delegado BILYNSKYJ, a ANARM?!

“Carmona tenta uma vaga na Assembleia Legislativa paulista”, anuncia o jornaleiro, após o título “ELEIÇÕES 2022 – GOVERNO BOLSONARO – CANDIDATOS DA CULTURA DE BOLSONARO TÊM APOIO DE GRUPO ARMAMENTISTA”.


Para a Folha de SP, trabalhar com cultura faz do ser humano alguém que não pode se defender.

Choro e ranger de dentes. Esse foi o resultado do momento no qual a Folha de SP finalmente “descobriu” que a pauta pró armas não é exclusividade de profissionais de segurança.

Macacos me mordam! Onde já se viu?

Ocorre que tal “revelação” – UMA BOMBA! – vem dias antes do pleito. “Vamos ver se sobrevivem!” – decerto, o jornaleiro lacrador comentou com um colega de redação, enquanto ambos fumavam mac… digo; enquanto ambos fumavam um belo charuto (cubano, obviamente).

Como assim? Hoje candidato a Deputado Estadual, Felipe CARMONA, o ex Secretário Nacional, que trabalhava na Secretaria da Cultura, defende o direito de defesa? Como assim?


Candidato a Dep Estadual por SP, Felipe CARMONA é apoiado pelo movimento PROARMAS desde antes de ter a candidatura oficializada. A Folha não viu.

Mal sabem eles que a pauta armamentista não segrega. Mal sabem eles que o motorista de aplicativo, se pudesse, iria levar consigo um armamento, deixando de ser presa fácil para os criminosos.

Quem trabalha atrás do caixa, idem. O pipoqueiro, também. Caminhoneiro, taxista, moto entregador, cobrador de ônibus, padeiro… enfim: quem é que não quer poder se defender, não é?

Obviamente, quem quer praticar crimes com armas de fogo não irá tentar obter armamento por vias legais. Obter uma arma na clandestinidade é muito mais rápido e barato, de modo que leis restritivas do direito de defesa não atingem os criminosos. O Estatuto do Desarmamento não desarmou os bandidos. Claro! Bandido é bandido e, evidentemente, não tem nenhum apreço pela lei.

Perguntem às mulheres abusadas ou agredidas se prefeririam ter consigo uma cópia de lei ou uma pistola. Perguntem.

Atualmente, apesar dos avanços dos últimos três anos, ainda há enorme dificuldade quando se trata de defesa. Contrariando previsões sombrias, facilitar o acesso às armas fez com que TODOS os indicadores de violência que subiam seguidamente, finalmente baixassem.

Mas Decretos são como leis escritas a giz. É o que diz o também candidato a Deputado, Delegado PAULO BILYNSKYJ. Diferentemente de CARMONA, BILYNSKYJ é candidato a Federal. Ambos são filiados ao PL e ambos são próximos da Família Bolsonaro.

Concorrendo a uma cadeira na Câmara, o Delegado tem como projeto a criação da Agência Nacional de Armas. O órgão fará com que tanto a Polícia Federal quanto o Exército Brasileiro possam se concentrar em suas missões constitucionais. “Controlar o acesso do cidadão de bem às armas não são as missões destas duas nobres Instituições” – salienta Paulo.

Candidato a Dep Federal por SP, o Delegado PAULO BILYNSKYJ também é apoiado pelo movimento PROARMAS desde antes da oficialização de sua candidatura. A Folha também não viu

Segundo Bilynskyj, o direito de defesa nada mais é do que uma extensão ao direito à vida. Uma simples modificação na CF assegurará o acesso às armas por parte do cumpridor da lei. Criada a ANARM, alterada a CF, os critérios subjetivos irão ser substituídos unicamente pelos objetivos.

Canetas de poderosos nunca mais decidirão o futuro daquele que simplesmente quer se defender cumprindo a lei.

“Efetiva necessidade? Quem ousa decidir que o candidato ao direito de defesa comprovou ou não a efetiva necessidade? Candidato, sim! Atualmente, o cidadão de bem deve ser aprovado por autoridades que decidem sempre com base em critérios subjetivos…” – desafia o Delegado em suas palestras nos clubes de atiradores e estandes de tiro que percorre.

Na plateia, pessoas de todas as profissões acompanham angustiadas. A recente derrubada dos Decretos de armas traz insegurança e preocupação.

O tema ARMAS não inspira apenas aqueles que tem a defesa e a segurança como ofício. Até professores da educação básica estão dentre os filiados às entidades voltadas à prática de tiro.

Se a Folha ficou perplexa com o candidato CARMONA por ser egresso da Secretaria da CULTURA, ficaria embasbacada se prestasse mais atenção no assunto e visse que o candidato BILYNSKYJ defende que pessoas dos mais variados ramos possam se defender. Essas pessoas querem!

BILYNSKYJ e CARMONA são apoiados pela entidade Pró Armas desde antes da efetiva candidatura, a Folha não viu. Bolsonaro teve como plataforma de campanha a facilitação do acesso às armas, a Folha não viu. Os marcadores da violência caem ao passo que acesso às armas é facilitado, a Folha não viu.

De forma rasa, a Folha de SP trata direito de defesa como se fosse exclusividade de poucos.

Pra onde será que a Folha está olhando?

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