O Brasil registrou em setembro deflação pelo terceiro mês seguido, informou o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) no início da semana, com recuo de 0,29% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e ficou em 7,17%.
Dessa forma, o Brasil teve a inflação menor que a dos EUA, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) para o mesmo período ficou 8,2%.
A inflação ao consumidor norte-americano está um ponto porcentual acima do indicador brasileiro. Dois grandes vilões pressionam os preços nos EUA: os custos da energia e dos alimentos. Respectivamente, eles fecharam em 19,8% e 11,2% em setembro.
Apesar de expressiva, a elevação do preço da energia foi menor em comparação ao mês anterior nos EUA. Em agosto, de acordo com a BIS, o aumento de 12 meses para a energia chegou a 23,8%.
No Brasil, durante o mesmo período, houve deflação para energia e combustíveis. Conforme a pesquisa divulgada pelo IBGE, a variação desses preços ficou na média de -9,98%. O custo da eletricidade para as residências caiu ainda mais: -17,51%.
O especialista, Hugo Garbe, explica que é a primeira vez que inflação do Brasil é menor que a dos EUA. “Isso jamais ocorreu na série histórica”, afirmou.