O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, disse durante sabatina realizada pelo Estadão na manhã desta quarta-feira (11), que sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dependerá do petista; mas que está disposto a se encontrar com ele caso seja eleito para administrar a maior cidade do Brasil.
– Eu sou brasileiro. Lula, eu torço para que você dê certo e vou te receber aqui na cidade de São Paulo com a maior tranquilidade e vou precisar da sua ajuda para a gente governar – afirmou Marçal.
Pablo Marçal disse ainda que não está “contra” Lula, mas que luta para que o presidente “faça as coisas certas”, diminua impostos “como Bolsonaro” e reduza as despesas públicas.
Depois do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhar um vídeo em que Marçal é classificado como “traidor”, o influenciador disse que a relação entre os dois está normal.
– Depois que passar a eleição fica tudo bem (…). Só o fato dele não ter paixão no Nunes parece que ele está me apoiando – afirmou o candidato do PRTB, se referindo ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre à reeleição.
O candidato rechaçou a possibilidade de Bolsonaro ter ciúmes de sua popularidade entre o eleitorado de direita, pois “capitão do Exército ter ciúme de macho não faz muito sentido”.
Ele evitou detalhar em quais áreas específicas pretende, caso eleito, firmar parcerias entre a prefeitura e a iniciativa privada, respondendo apenas “todas possíveis”. Também disse que irá aumentar a Operação Delegada – que paga policiais militares de folga para reforçarem o policiamento -, e levá-la para todos os distritos de São Paulo.
– Será de acordo com a disponibilidade de caixa – afirmou.