EUA consideram expandir restrições de entrada para mais de 30 países

O governo do presidente Donald Trump estuda ampliar o número de países cujos cidadãos terão a entrada restrita nos Estados Unidos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (4) por Kristi Noem, secretária de Segurança Interna do país, que afirmou que a lista pode incluir mais de 30 nações.


Em agosto, Trump sancionou uma lei que proibiu a entrada de cidadãos de 12 países, incluindo Afeganistão e Irã, sob a justificativa de combater terrorismo e proteger a segurança nacional. Além disso, cidadãos de outros sete países, como Cuba, Serra Leoa e Venezuela, tiveram a entrada parcialmente restringida.

A política de restrições foi reforçada nesta semana, quando o governo suspendeu todos os pedidos de imigração de cidadãos dos 19 países atualmente na lista. A medida ocorreu após um ataque a tiros em Washington cometido por um imigrante afegão, que matou um militar da Guarda Nacional e deixou outro gravemente ferido.

Agora, o governo norte-americano analisa outros países que possam representar risco à segurança. As restrições se aplicam tanto a imigrantes quanto a não imigrantes, incluindo turistas, estudantes e viajantes a negócios.

“Não vou especificar o número, mas são mais de 30, e o presidente continua avaliando os países. Se eles não têm um governo estável, se não têm um país que possa se sustentar e nos dizer quem são esses indivíduos e nos ajudar a verificá-los, por que deveríamos permitir que pessoas desse país viessem para os Estados Unidos?”, declarou Noem em entrevista ao programa The Ingraham Angle, da Fox News.


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