Nesta terça-feira, 10, foguetes foram lançados do sul do Líbano em direção a Israel, conforme relatado pela Agência Nacional de Informação (ANI) libanesa. O Exército israelense respondeu prontamente com bombardeios na região fronteiriça. As autoridades identificaram que três rajadas de foguetes foram disparadas do Líbano em direção ao norte de Israel, atribuindo a ação a facções palestinas. Este episódio marca o terceiro dia consecutivo de violência ao longo da fronteira entre o Líbano e Israel, intensificando ainda mais as tensões na região.
No dia anterior, seis combatentes perderam a vida ao longo da fronteira, incluindo membros do Hezbollah, um oficial israelense e dois militantes palestinos que cruzaram a fronteira do Líbano para Israel, desencadeando o conflito. A força de paz interina da ONU no sul, Unifil, está investigando os relatos de disparos de foguetes. O Hezbollah expressou solidariedade aos palestinos, afirmando que suas armas e foguetes estão à disposição. Apesar da escalada da violência, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, declarou que o Líbano não deseja entrar no conflito entre Israel e o grupo Hamas, enfatizando a prioridade do governo libanês em manter a segurança e estabilidade no país.
Embora Líbano e Israel sejam considerados inimigos de longa data, eles mantêm um cessar-fogo desde o conflito de 2006. No entanto, a guerra em curso entre Israel e o Hamas, iniciada no sábado, 7, já resultou em um alto número de vítimas. O balanço mais recente indica mais de mil mortos, com 700 mortes em Israel, 560 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, acompanhados por extensos danos materiais. A situação na região continua tensa, com preocupações crescentes sobre a escalada do conflito.