Israel envia aviões militares para repatriar cidadãos no exterior dispostos a lutar contra o Hamas

O governo de Israel tomou medidas extraordinárias no contexto do conflito com o grupo Hamas, enviando aviões de transporte militar para o exterior com o objetivo de repatriar cidadãos israelenses dispostos a se unir às tropas. A Força Aérea de Israel lançou uma operação para facilitar esse retorno, como confirmado em uma declaração divulgada nas redes sociais, no antigo Twitter. Desde o ataque surpresa lançado pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza no último sábado, um total de 300 mil reservistas foram convocados. Até o momento, não há informações sobre quantos já se apresentaram, mas é notável o fato de Israel ter conseguido mobilizar esse número de reservistas em apenas 48 horas, o que é sem precedentes, conforme destacado pelo Exército.


A situação se tornou crítica para muitos israelenses que estavam no exterior, especialmente durante a festividade de Sucot. Em destinos populares como Chipre, filas enormes e uma disputa por lugares em voos de retorno a Israel se tornaram comuns. O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, afirmou que “há aviões de todo o mundo cheios de israelenses que desejam retornar e lutar”. Uma declaração oficial mencionou que “nesta noite, aeronaves de transporte do tipo ‘Karnaf’ e ‘Shimson’ trouxeram centenas de combatentes das Forças Armadas israelenses de volta a Israel para se unirem à guerra da ‘Espada de Ferro’, como parte dos esforços do Exército israelense para concentrar suas forças nos combates em curso”.

Em Israel, todos os adultos com menos de 40 anos são considerados soldados da reserva e são obrigados a se juntar às fileiras se forem convocados, ocasionalmente participando de atividades de treinamento. Estima-se que aproximadamente um quarto desses reservistas sejam considerados “ativos” devido à sua participação em treinamentos regulares. A rápida mobilização de reservistas destaca a gravidade da situação atual na região e a determinação de Israel em sua resposta ao conflito com o Hamas.

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