Lair Rennó que deixou a Rede Globo no ano de 2020, conseguiu na Justiça o reconhecimento de vínculo empregatício da ex-emissora e terá que receber R$ 9 milhões. O jornalista pedia salário substituição referente aos seis anos que apresentou o Encontro durante as férias e folgas de Fátima Bernardes.
A ação alega que a emissora carioca sonegou todos os direitos previdenciários de Rennó ao mudar seu contrato CLT para PJ (Pessoa Jurídica) em 2014. Ressaltando que a decisão cabe recurso.
De acordo com informações obtisas pelo NaTelinha, o juiz Adriano Marcos Soriano Lopes entendeu que a Globo cometeu fraude.
A prestação de serviços do apresentador Lair Rennó, como pessoa jurídica em prol da Rede Globo ‘constituiu intuito apenas de fraudar a relação de trabalho por meio da pejotização’ (art. 9º da CLT)”.
Ante o exposto, declaro o vínculo de emprego entre a parte autora e a parte ré no período de 01/04/2014 a 31/01/2020, e, consequentemente, reconheço a unicidade contratual no período de 28/07/2003 a 18/04/2020. (…) Por corolário, declaro a nulidade dos contratos de prestação de serviços celebrados entre as partes, por não ter sido observada a realidade fática.
diz a sentença.
O apresentador mineiro, de 46 anos, iniciou sua carreira na Globo como repórter do EPTV Sul de Minas, telejornal local, em 2001 e, teve passagens pelo Bom Dia Minas, MGTV, Radar MG, trabalhou na GloboNews e migrou para o entretenimento em 2012, direto para o Encontro com Fátima Bernardes, onde ficou até dezembro de 2019, quando foi dispensado pela emissora.
