A ex-apresentadora do Globo Esporte, da Globo Minas, Carina Pereira, moveu um processo contra a emissora que foi condenada a pagar mais de R$ 1 milhão. Na ação, a jornalista disse ter sofrido assédio moral por parte do antigo chefe. Segundo a decisão do juiz, a ex-funcionária realmente foi vítima de sexismo.
O “Na Telinha” teve acesso ao documento com exclusividade. Como o caso ocorreu nas dependências da empresa fundada por Roberto Marinho, a emissora foi responsabilizada pelo ocorrido. A decisão ainda cabe recurso.
É evidente que em um ambiente marcado pelo sexismo, a postura corporativa da reclamada […] é necessária e elogiável, dada a importância do próprio Grupo Globo, em razão de seu porte e capilaridade social.
Trecho do processo
E concluiu:
Contudo, a missão não será cumprida se, à revelia de sua audiência, nos bastidores, estúdios, redações e reportagens, a Reclamada não assegurar, de fato, a suas empregadas e a seus empregados, a proteção contra atos ofensivos e discriminatórios, que violam valores tão prestigiados em seus manuais de ‘compliance’ e políticas de promoção da diversidade, como apontado na defesa.
Trecho do processo
Vale ressaltar que, Carina deixou a Globo em janeiro do ano de 2021, e entrou com o processo contra a emissora por assédio moral por parte do antigo chefe. Ela também moveu ação cobrando horas extras, adicional noturno, feriados, abono e participação nos lucros.