Governo aciona aliados para adiar sessão de instalação da CPMI

Seis líderes da Câmara dos Deputados pediram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que adiasse a sessão no Congresso Nacional, marcada para acontecer hoje.


A solicitação, encaminhada na madrugada, partiu dos partidos que não são oposição ao governo do presidente Lula — que tenta minar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

São eles os deputados: Zeca Dirceu (PT-PR), líder da Federação Brasil da Esperança (PT PCdoB PV); Antônio Brito (PSD-BA); Isnaldo Bulhões (MDB-AL); Fabio Macedo (Podemos-MA); Hugo Motta (Republicanos-PB); e Felipe Carreras (PSB-PE).

“Em função da centralidade da apreciação do mecanismo legal que dê conformidade à aplicação do piso da enfermagem e da não realização de sessão da Comissão Mista de Orçamento que trate dessa pauta, solicitamos a Vossa Excelência o adiamento da sessão do Congresso Nacional prevista para o dia 18 de abril”, argumentaram os líderes.

De acordo com algumas informações do Revista Oeste, os parlamentares estão usando o pagamento do piso da enfermagem para adiar a sessão. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, disse que a sessão tem de acontecer na próxima semana, pois é de interesse do governo que o ato ocorra antes do início de maio.


Na prática, o governo busca angariar tempo para convencer os parlamentares a retirarem suas assinaturas da CPMI. Assim, quando a sessão for acontecer, o requerimento já não teria o número mínimo de assinaturas — de 171 deputados federais e 27 senadores.

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