A Comissão de Ética Pública da Presidência puniu o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ambos foram membros do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A reunião para julgamento de processos aconteceu na última terça-feira (20).
A penalidade foi uma “censura ética”, aplicável a autoridades que já deixaram o cargo, de acordo com o Código de Conduta da Alta Administração Federal.
Para autoridades no exercício da comissão, a penalidade é a advertência, com a possibilidade de sugestão de demissão, de acordo com o caso.
No ano passado, Guimarães virou réu na Justiça Federal por denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias da Caixa. A comissão da Presidência entendeu que há um “robusto acervo probatório” e constatou a infração ética.
Já Queiroga foi julgado por infração ética decorrente de pronunciamento público indevido. Uma defesa por escrito foi apresentada pelo ex-ministro, mas a comissão constatou a “ocorrência de infração às normas éticas”.
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