Lula desmentiu em uma conversa recente com Arthur Lira, presidente da Câmara, que tenha reforma ministerial, neste ano. Informações do colunista Ricardo Noblat, do jornal Metrópoles.
Na quarta-feira (7/6), o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, afirmou que o debate sobre eventuais trocas ministeriais está “na mesa”, evitando citar nomes.
“Esse debate não é personificado e acho que é natural que os partidos também queiram fazer avaliação dos seus ministros, discutir, eventualmente sugerir reformulações” disse Padilha.
E acrescentou, “esse é um debate que está, eu diria, na mesa, algum tipo de reformulação, mas não personificado.”
Lula e Padilha sabem onde calos causam desconforto ao governo, mas não dizem. Se dissessem, eles teriam que ser removidos já, abrindo espaço para outras remoções consideradas indesejáveis.
Daniella Carneiro, sem partido no momento, mulher de Waguinho, o prefeito de Belford Roxo, município do Rio, e ministra do Turismo, é um dos calos, mas que Lula gostaria de deixar no lugar.
Belford Roxo deu muitos votos a Lula. Ele e Waguinho tornaram-se amigos. O União-Brasil quer o ministério para um dos seus deputados federais. Diz apoiar o governo, mas nem tanto.
O calo que dói para valer atende pelo nome de Juscelino Filho, é ministro das Comunicações e acusado de promover toda a bandalheira.
Lula está forte dentro do Senado, mas fraco na Câmara. Precisa, ali, de mais votos para aprovar seus projetos. Irá buscá-los em partidos que se dizem independentes, mas, para isso.
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