A administração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é aprovada por 68,8% dos paulistas, segundo levantamento publicado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira, 21.
Os índices são mais elevados entre homens (75%) e eleitores das regiões do interior do Estado (76%). Em contrapartida, as mulheres demonstraram maior ceticismo, com aprovação de 63,3%.
O governo Tarcísio é considerado ótimo ou bom por 51,6% dos entrevistados. Já 18,1% avaliaram como ruim ou péssimo, enquanto 28% classificaram como regular e 2,3% não souberam ou não opinaram.
Realizada entre os dias 15 e 19 de novembro de 2024, com 1.684 eleitores de 88 municípios paulistas, a amostra apresenta um nível de confiança de 95%, com margem de erro de 2,4 pontos porcentuais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, enfrenta um cenário desfavorável. Apenas 42,4% dos entrevistados aprovam sua administração, enquanto 54,2% a desaprovam. A desaprovação é mais intensa entre eleitores do interior (61,4%) e com ensino superior (60,5%).
Tarcísio à frente de Marçal em 2026
O governador de São Paulo aparece como o favorito em simulações da disputa pelo governo estadual em 2026. No primeiro cenário, que incluiu candidatos como Pablo Marçal e Márcio França, Tarcísio obteve 40,5% das intenções de voto. Marçal obteve 20,5%, seguido por Márcio França (12,6%), Alexandre Padilha (7,7%) e Filipe Sabará (1,4%). A porcentagem de brancos, nulos e indecisos somou 17,2%.
No segundo cenário, com Ricardo Nunes como um dos nomes apresentados, a corrida ficou mais acirrada: Pablo Marçal alcançou 28,3% contra 27,2% de Nunes, enquanto Tarcísio não participa.
Já no terceiro cenário, com Guilherme Derrite como candidato, Pablo Marçal também lidera com 32,5%, seguido por Márcio França (17%) e Derrite (9,4%). Padilha (8,8%) e Sabará (1,7%) completam o levantamento.
A pesquisa destacou a diversidade dos eleitores paulistas, com um equilíbrio entre homens (47%) e mulheres (53%). A maior parcela de entrevistados tinha ensino médio (72,6%) e integrava a População Economicamente Ativa (67,2%).