Jogadora é proibida de comemorar com a bandeira do Brasil

No último final de semana, um acontecimento chamou bastante atenção do público que acompanhou a conquista da seleção feminina de futebol na Copa América, torneio realizado na Colômbia. Uma jogadora foi barrada de levar a bandeira brasileira para cerimônia de premiação.


A seleção brasileira levou o título com a vitória sobre a Colômbia na final, pelo placar de 1 a 0, na cobrança de um pênalti batido por Debinha. No momento da cerimônia de premiação, a atacante reserva Giovana foi impedida de se dirigir ao pódio com a bandeira brasileira nas costas. No trajeto para receber a sua medalha de campeã, Giovana foi abordada por um membro da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que pediu o objeto.

O episódio incomodou os torcedores brasileiros, que usaram as redes sociais para levantar a hipótese de censura. Alguns políticos também externaram contrariedade, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Damares Alves.

De acordo com o artigo 107 do documento elaborado pela Conmebol, “É obrigatório o uso do uniforme oficial da delegação na cerimônia de premiação. Não será permitida a entrada de atletas na cerimônia com o torso nu, com roupas que façam qualquer alusão comercial, portando bandeiras com alguma inscrição ou com as bandeiras de seus países.”

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