Justiça decide a favor de Pablo Marçal e impede apoio do Pros a Lula

Pablo Marçal, a poucos dias do prazo de encerramento para inscrições de chapas para as eleições deste ano, no Tribunal Superior Eleitoral. Formalizado como candidato à Presidência em convenção no último domingo, o empresário parece conseguir resistir à tentativa de uma ala da legenda de apoiar Lula.


Na última quarta-feira (3/8), uma ala do Pros acertou apoio a Lula depois de uma reunião em São Paulo, que contou com a presença de Geraldo Alckmin, vice na chapa de Lula.

O acordo aconteceu depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) devolver o comando do partido a Eurípedes Júnior. O dirigente estava afastado da direção da legenda desde março, por decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), órgão de segunda instância, em razão de suposto desvio de recursos.

Além do encontro com os petistas, a ala do Pros anunciou nova convenção para a sexta-feira, para oficializar a guinada. No entanto, Marçal afirmou em entrevista coletiva na noite de quarta-feira que pretendia ir ao TSE na luta para manter a sua candidatura.

Segundo a decisão de Antonio Carlos Ferreira, o STJ não tem competência para analisar o caso, no momento, porque ainda há alegações pendentes para serem analisadas pela instância anterior.


O Estatuto do Pros diz que, para que uma nova convenção seja realizada é necessária a publicação de um edital do evento com prazo mínimo de dez dias. É neste detalhe que Marçal se apoia para contestar a validade da manobra.

Na briga para se manter como candidato do Pros, o empresário e influenciador Pablo Marçal ganhou projeção por causa de um episódio em janeiro de 2022, em que liderou uma excursão com mais de 30 pessoas ao Pico dos Marins, em Piquete (SP), e o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para resgatar parte do grupo.

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