A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia contra Marlon Brendon Coelho, conhecido como MC Poze, e mais seis pessoas por tortura contra o ex-empresário do artista, Renato Medeiros. No entanto, o pedido de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) foi indeferido.
A decisão, proferida pela 11ª Vara Criminal da Comarca da Capital, constatou indícios suficientes da materialidade e autoria dos crimes e determinou que os réus sejam citados para responder à acusação no prazo de 10 dias. Além de MC Poze e dos seis denunciados por tortura, outros três envolvidos responderão por falso testemunho.
Segundo as investigações conduzidas pela 42ª Delegacia de Polícia (Recreio), as agressões ocorreram em 2023. De acordo com o MPRJ, Poze e seus aliados agiram de forma coordenada para forçar Renato a confessar o suposto roubo de uma joia do cantor, fato que nunca foi comprovado.
A denúncia detalha que Renato Medeiros foi submetido a agressões físicas, incluindo socos, chutes, o uso de uma arma artesanal feita de madeira e pregos, além de ter sido queimado com cigarros acesos. Na época, MC Poze negou as acusações e afirmou que Renato teria roubado seus bens.
Em nota, a defesa do artista afirmou que o pedido de prisão preventiva “não tem fundamento”.
O caso segue agora com a citação dos acusados para apresentação de suas defesas.