Nesta segunda-feira (19/12), a Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu, manter em prisão preventiva o ex-deputado federal Roberto Jefferson. O delator do “mensalão” está preso em Bangu 8, no Rio de Janeiro, desde outubro.
Os advogados do ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) pedia à Justiça o relaxamento da prisão preventiva de Jefferson por considerar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, incompetente para decidir sobre a aplicação da medida cautelar.
“O elevado potencial ofensivo do armamento apreendido na data dos fatos – dentre eles granadas e armamento de uso restrito – e o número de disparos efetuados em direção à viatura da Polícia Federal (…) sugerem o concreto perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”, disse a juíza Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios.
No dia 27 de outubro, Jefferson foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) após oferecer resistência ao cumprimento de mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes. O mandado foi expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.
Antes de ser preso em sua casa, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), Jefferson deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela PF por quatro tentativas de homicídio.