Ao escolher um homem para a vaga aberta no STF após a aposentadoria de Rosa Weber, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se tornou o 1ª presidente da República a optar por diminuir a representatividade feminina na Suprema Corte brasileira.
Pela primeira vez, um presidente irá terminar um mandato com menos mulheres no STF do que quando começou.
Em seu 1º mandato como presidente da República, o petista aumentou a participação de mulheres, de uma para duas.
O STF passou 109 anos sem nenhuma ministra: desde quando foi criado, em 1891, até 2000, quando Ellen Gracie foi indicada por FHC (PSDB).
Ellen Gracie também foi a primeira mulher presidente do STF, entre 2006 e 2008.
Em 2006, no seu 1º mandato, Lula indicou Cármen Lúcia para a vaga aberta com a aposentadoria de Nelson Jobim.
Com isso, pela 1ª vez, o STF passou a ter duas mulheres em sua composição de ministros.
Ellen Gracie se aposentou em 2011, e a presidente Dilma Rousseff (PT) indicou outra mulher para seu lugar: Rosa Weber.
A Corte, então, seguiu com duas ministras até setembro desde ano, quando Rosa Weber deixou o tribunal.
Em seu terceiro mandato, Lula teve duas indicações para fazer. Nas duas, escolheu homens: Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Agora, não há mais substituições previstas até o fim do seu mandato, já que o próximo ministro do STF a se aposentar é Luiz Fux em 2028.
