A obra está orçada em R$ 769 mil e atende a uma “demanda operacional e de segurança da Presidência da República” apontada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No total, a estrutura terá 412 metros quadrados.
A área pavimentada será capaz de receber não apenas helicópteros, mas carros voadores como os fabricados pela Embraer, que deverão entrar em operação em 2026. “Adequar o heliponto não somente aos modelos de helicópteros disponíveis atualmente, mas também aos futuros vetores que poderão ser utilizados para o transporte do Senhor Presidente da República”, detalhou o coronel aviador Sandro Bernardoni, coordenador-geral de Transporte Aéreo da Presidência. “A nova estrutura deverá suportar vetores de até 5 toneladas e com comprimento total de 15 metros”.
Os estudos de viabilidade do projeto começaram em 2023, com mobilizações da Casa Civil e do Ministério dos Portos e Aeroportos. A Infraero, então, deu sinal verde para a obra. O heliponto ficará no anexo 2 do Palácio do Planalto.
A opção escolhida foi a construção de uma estrutura radier, uma fundação superficial de concreto armado que transmite o peso de maneira uniforme para o solo. A escolha levou em consideração o menor custo e impacto do projeto na área, a mesma onde está localizada a plataforma de concreto.
O projeto prevê ainda a sinalização horizontal do heliponto com a pintura do piso com tinta epóxi antiderrapante azul e a pintura das marcações operacionais com tinta acrílica retrorrefletiva branca e amarela.
A pedido do GSI, o projeto inclui a instalação de luminárias de balizamento luminoso, ou seja, as luzes de orientação para os pilotos em voos noturnos.
A licitação para a obra foi aberta na terça-feira (9/4) e prevê a escolha da empresa responsável a partir da menor preço apresentado. A abertura das propostas acontece no próximo dia 23. O contrato terá validade de 180 dias.
