Maduro pede a Biden que suspenda todas as sanções contra a Venezuela

Nesta quinta-feira (12/1), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que suspenda todas as sanções aplicadas pelo governo americano nos últimos anos. A solicitação ocorreu durante a prestação de contas de 2022 perante a Assembleia Nacional (AN/Parlamento), de maioria chavista.


– Basta de sanções. Governo de Joe Biden, suspenda todas as sanções criminosas contra a República Bolivariana da Venezuela, chega de sanções criminosas – disse.

Maduro afirmou ainda que nos últimos oito anos “o imperialismo e seus lacaios débeis e extremistas roubaram dos bolsos da Venezuela 411 milhões de dólares (mais de R$ 2 bilhões) por dia”, o que qualificou como “roubo criminoso”.

O líder venezuelano falou ainda em “perseguição econômica”.

– Basta de perseguição econômica, chega de perseguição financeira. (…) Liberdade econômica, liberdade comercial, liberdade financeira, liberdade para a Venezuela – destacou.


O governante detalhou que foram aplicadas “mais de 927 sanções”, das quais 42,19% são contra entidades governamentais, 18,75% contra a indústria petrolífera e 17,19% contra a economia e finanças do país, o que inclui a “proibição de abertura de contas bancárias para cobrar os produtos” que são exportados e o “congelamento de quase 20 bilhões de dólares (R$ 102 bilhões)”.

Ele também indicou que 7,81% das restrições foram contra o setor privado, 4,69% contra o setor político, 4,69% contra o transporte, 3,13% contra o setor alimentício e 1,55% contra outros setores.

Por outro lado, Maduro reiterou que as sanções provocaram uma queda de 99% nas receitas petrolíferas, o que significa, segundo garantiu, que “o país deixou de receber 232 bilhões de dólares (mais de R$ 1 trilhão)”.

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