Mãe que matou e escondeu corpo de bebê vai a audiência de custódia

Uma audiência de custódia vai definir, nesta quinta-feira (23/5), o futuro de Simary Rayane da Silva, de 27 anos. A mãe foi presa em flagrante pela Polícia Civil após matar a própria filha, um bebê de 10 meses, e esconder o corpo em um freezer durante 30 dias.


O caso aconteceu no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

No procedimento jurídico, a frentista será ouvida por um juiz para constatar a legalidade no processo da prisão da acusada. A audiência de custódia determinará a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva ou se será concedida liberdade para Simary.

Relembre o caso

A frentista Simary Rayane da Silva foi presa em flagrante, na manhã da última quarta-feira (23), por matar a própria filha, um bebê de dez meses, e esconder o cadáver dentro de um freezer por cerca de um mês. O crime aconteceu na comunidade Dom Hélder, em Candeias, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado como homicídio consumado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) – Força Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana Sul.

“A autora foi conduzida até a delegacia para realização dos procedimentos cabíveis, ficando à disposição da justiça após a audiência de custódia. As investigações seguirão até a elucidação dos fatos”, informou a polícia por meio de nota.

A mãe suspeita de matar a criança com chumbinho morava com a bebê, chamada Sofia, de 10 meses, e com um menino de 7 anos, que não teve o nome divulgado.

Segundo a afirmação de parentes, Simary Rayane já tinha pedido apoio familiar há algum tempo e, posteriormente, foi descoberto que ela já planejava comprar chumbinho, um veneno para matar rato que tem venda proibida, para tomar e dar aos próprios filhos.

Ainda segundo relatos, Simary comprou o veneno e deu para a filha mais nova e, ao constatar a morte da bebê, se arrependeu. Ela guardou o cadáver na geladeira da casa. O caso só foi descoberto por insistência de moradores da comunidade.


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