Mesmo sem mandado PF apreende equipamentos de assessor de Bolsonaro

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), a Polícia Federal (PF) apreendeu dois celulares e um notebook que estava em posse do vereador.

De acordo com o irmão do vereador, Eduardo Bolsonaro, o assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro também teve seus eletrônicos apreendidos pela Polícia Federal mesmo sem ter mandado.

Segundo Eduardo, o assessor Tercio Arnaud Tomaz, desbloqueio os eletrônicos e mostrou por meio de suas fotos e nomes que os aparelhos eram seus, mas mesmo dessa forma os policiais levaram os equipamentos de trabalho do assessor.


Eduardo também afirmou que excessos foram cometidos na operação e classificou o mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como ilegal e imoral. “Em razão dos excessos, contatamos os advogados da família, que se deslocaram para o endereço. Mas, a PF não aguardou os cerca de 30 minutos que faltavam para que chegassem e mantiveram a apreensão dos bens do assessor do presidente Bolsonaro”, detalhou. “Esse estado de coisas não pode permanecer. Não pode uma ordem judicial ter uma ampliação dessa forma. Isso é ato ilegal, além de imoral”, completou.

O parlamentar também disse que a data da operação foi escolhida por Alexandre de Moraes para tornar todos os membros da família alvos da investida da Polícia Federal. “O mandado era datado de hoje. Ou seja, logo após a super live que, pela primeira vez, reuniu Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e eu, Alexandre de Moraes escreveu os mandados”, começou. “Tudo confeccionado entre 0h e 6h de hoje. Ao que tudo indica, para que todos fossem objeto de busca com base em investigação direcionada ao Carlos”, acusou.

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