Agora é um fato incontestável. Além de editores da nação e poder moderador, os ministros são a verdadeira democracia. Ao custo de quase R$ 60 milhões (sem incluir os R$ 100 bilhões anuais, os salários que passam R$ 60 mil e os gastos agregados como plano de saúde, reembolso, auxílios), os ministros que compõem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terão a sua segurança pessoal garantidas. Ao contrário do povo brasileiro.
Em 2017, o TSE celebrou um contrato de R$ 16 milhões com a empresa que fez a vigilância armada da Corte até o início de 2022, equivalente a uma despesa mensal de R$ 1,3 milhão.
Caso o contrato seja celebrado, os custos mensais até 2024, subirá para R$ 2 milhões por mês. A proteção se aplica aos magistrados do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Esse valor abrange: 1) despesas com proteção privada em residências de ministros;
2) vigilantes armados nas dependências da Corte, além de grades de metal.
Esse valor é para uma segurança adicional dos semideuses dos judiciários, tendo em vista que os integrantes do colegiado já contam com a proteção da polícia judicial dos respectivos tribunais, com exceção dos ministros que assumem as cadeiras destinadas a advogados.
O argumento usado pelos ministros é que a segurança armada, até em suas casas, se faz necessária, para “resguardar a democracia e o trâmite dos processos da Justiça Eleitoral” e, é preciso proteger o “patrimônio e a integridade física dos senhores ministros”, assim como os “inúmeros processos que estão em suas residências para julgamento”, uma vez que “tais autoridades constituem o nível máximo de representação da Justiça Eleitoral”.
Com o supersalário que eles ganham, será que eles não podem pagar a sua própria segurança? E uma casta extremamente privilegiada da sociedade.
*Com informações da Revista Oeste