Moraes comenta se eleições no RS serão adiadas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes (foto), negou que haja possibilidade de adiamento das eleições locais no Rio Grande do Sul após as inundações que assolam o estado desde o final de abril.

“Não há nenhuma previsão, nenhuma discussão, de qualquer adiamento das eleições no Rio Grande do Sul”, disse Moraes em sessão do TSE na tarde desta terça-feira, 21 de abril.


“Nós estamos em maio. Todas as providências estão sendo tomadas no âmbito do governo do estado do Rio Grande do Sul e do governo federal para, obviamente, senão o retorno total do que era antes dessa devastação pela inundação, que haja o retorno do mínimo normal da rotina”, acrescentou.

O ministro ainda afirmou que “não houve nenhum dano estrutural no Tribunal Regional Eleitoral ou nos Juízos Eleitorais que impeça a realização normal das eleições em outubro em todo o Rio Grande do Sul”.

Moraes também afirmou que o TSE tem urnas eletrônicas em estoque suficientes para compensar as perdidas pelas enchentes. O TRE gaúcho registrou 500 urnas perdidas até a terceira semana de maio.

Apenas na chamada “reserva técnica” na sede do TSE em Brasília, há 15 mil urnas.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta segunda-feira, 20, que os alunos do Rio Grande do Sul terão um calendário diferente do restante do país para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele, no entanto, não detalhou as mudanças sobre o cronograma.

“Para o Rio Grande do Sul, nós vamos apresentar possivelmente, essa semana, um novo calendário que irá possibilitar que todos os estudantes do RS tenham um calendário diferenciado [para o Enem]”, disse Camilo Santana em entrevista à GloboNews.

As inscrições para o Enem começarão na próxima segunda-feira, em 27 de maio. Mas, segundo Camilo, para o Rio Grande do Sul, o prazo deve ser ajustado para que os estudantes do estado realizem a prova.

Como mostramos, os estudantes de 36 escolas em Porto Alegre estão prontos para retomar as aulas nesta semana. As aulas na capital gaúcha ficaram suspensas durante três semanas.

Segundo a prefeitura, a decisão de reabrir as escolas foi baseada na avaliação de que essas instituições não foram diretamente afetadas pelas cheias e possuem fornecimento adequado de água e energia elétrica.




O Antagonista

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *