O ministro do STF, Alexandre de Moraes, só deve tornar a decisão dele pública no caso envolvendo empresários quando não mais houver risco de prejuízo à investigação e ao cruzamento de dados, informaram fontes envolvidas no caso à CNN.
Até o momento, com exceção das mensagens publicadas pelo Metrópoles, é desconhecida a fundamentação usada pelo ministro para deflagrar a operação da Polícia Federal de ontem.
Os advogados dos investigados também não tiveram acesso aos autos.
Foram alvo da PF ontem os empresários Luciano Hang, da Havan; José Isaac Peres, da rede Multiplan; Ivan Wrobel, da Construtora W3; José Koury, do Barra World Shopping; Luiz André Tissot, do Grupo Sierra; Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira Filho, do Grupo Coco Bambu.
Eles foram alvos por supostamente terem defendido um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp caso Lula (PT) vencesse as eleições.