Moraes sinaliza a militares que vai acatar mudanças em teste de integridade das urnas

Na última terça-feira (23/8), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, debateram nesta a possibilidade de a Justiça Eleitoral acatar as sugestões dos militares referentes a mudanças no chamado teste de integridade das urnas eletrônicas.


O objetivo é testar se a urna processa corretamente o voto, comparando a soma dos votos na cédula com o boletim de urna.

Os militares defendem que a urna seja testada na própria seção eleitoral (hoje ela é levada aos TREs) e um eleitor use a biometria para liberar a urna eletrônica (hoje um servidor da Justiça Eleitoral libera a urna para digitação).

Outras duas sugestões que os militares vinham defendendo — o teste público de segurança e a ampliação de observadores — teriam sido descartadas pelos próprios, segundo fontes ligadas ao ministro da Defesa. A avaliação dos militares é de que o próprio TSE já cuidou de avançar com elas.

O teste público de segurança, por exemplo, vem sendo capitaneado por universidades públicas e já há um rol considerável de observadores nacionais e internacionais para as eleições deste ano.


O próximo passo agora é que seja agendada uma reunião entre as áreas técnicas da Defesa e do TSE para verificar o que é possível ser feito em relação ao teste de integridade.

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