O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou na última sexta-feira, 7, o início da “Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária”. O líder do movimento, João Pedro Stédile, divulgou um vídeo no Twitter em que fala sobre as mobilizações que ocorrerão em todos os estados do país.
A campanha deste ano tem como lema “Contra a fome e a escravidão: por terra, democracia e meio ambiente”. O MST realizará manifestações, vigílias e ocupações de terras, além de lançar campanhas de “doação de alimentos” e plantio de árvores. O objetivo é denunciar o modelo de produção do agronegócio e pressionar para que a lei e a Constituição sejam aplicadas, desapropriando latifúndios improdutivos e entregando a terra a famílias acampadas.
O “Abril de Lutas” é uma forma de lembrar o caso Eldorado do Carajás, quando 19 sem terra foram mortos por policiais militares do Pará, em 1996. O MST pretende reforçar sua luta por reforma agrária e por uma sociedade mais justa e igualitária.
O MST é um dos movimentos mais controversos so país. Alvo de críticas, ele enfrenta resistência de grande parte da sociedade e de setores políticos, que questionam seus métodos e objetivos, principalmente por colocar em risco a propriedade privada.
