Na China Lula defende moeda alternativa ao dólar para comércio entre Brics

Durante a posse da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) em Xangai, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – deveria utilizar uma moeda alternativa ao dólar em suas relações comerciais. Segundo Lula, os demais países poderiam utilizar suas próprias moedas e os bancos centrais poderiam cuidar disso. O presidente argumentou que é preciso ter uma moeda que transforme os países em uma situação mais tranquila, já que as moedas do Brics não têm valor em outros países.


De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brics é composto por algumas das maiores economias do mundo, como a China, que é a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A Índia ocupa o sétimo lugar, o Brasil o nono, a Rússia o décimo primeiro e a África do Sul o trigésimo sétimo lugar.

Recentemente, o Banco Central brasileiro anunciou um acordo com a China para a conversão direta das moedas dos dois países em operações comerciais, sem a necessidade de intermediação do dólar americano. Lula está na Ásia para tratar principalmente da relação comercial com a China, maior parceiro de negócios do Brasil, e de questões de governança global, além de abordar a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Para Lula, é difícil propor a moeda alternativa porque muitas pessoas estão mal-acostumadas com o dólar como única moeda. No entanto, ele acredita que o século 21 pode mudar essa realidade e nos ajudar a fazer as coisas de forma diferente. O ex-presidente argumenta que um banco como o Brics poderia ter uma moeda que financie as relações comerciais entre os países do bloco.

Em resumo, a proposta de Lula é que o Brics utilize uma moeda alternativa ao dólar em suas relações comerciais, o que poderia facilitar e dinamizar as transações entre os países membros do bloco.


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