Não há o que temer no celular de Cid, diz assessor de Bolsonaro

O advogado Fabio Wajngarten, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou nesta 3ª feira (11.jul.2023) a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid. O militar está preso desde 3 de maio depois de ser alvo de operação da Polícia Federal que investiga a inserção de dados falso sem cartões de vacinação. Wajngarten declarou que não há “o que temer” no celular de Cid apreendido na operação.

“O telefone do tenente-coronel Mauro Cid sempre esteve à disposição.[Ele]não apagou nada, nunca trocou de telefone. Não há o que temer no telefone dele. O telefone dele era o muro das lamentações de todas as demandas para o presidente da República.[Nada]mais natural que tenha toda a conversa de todos os tipos e de todos os temas”, disse em entrevista a jornalistas.

No celular de Mauro Cid, a PF identificoutrocas de mensagens que indicam suposta tentativa de articular um golpe de Estado depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições.



“O tenente-coronel era o bom dia e o boa noite do presidente, começando com o briefing logo cedo, muitas vezes eu acompanhava, e era o último a deixar a companhia do presidente quando ele se recolhia”, disse.

“Vim transmitir uma mensagem de apoio e restrito a ele. Sou pai de três meninas, assim como ele. Hoje completa 70 dias que o tenente-coronel está preso.Sem nenhuma razão aparente. Sem nenhuma denúncia para que ele se mantenha na prisão preventiva”, afirmou.


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