Nesta última quarta-feira (08/02), assinantes localizados no Canadá, Nova Zelândia, Espanha e Portugal já começaram a sentir a mudança na Netflix.
A partir de agora assinantes da Espanha, por exemplo, poderão adicionar usuários “extra” às suas contas principais por um custo adicional de 5,99 euros (cerca de R$ 34) por mês, por pessoa.
Segundo a companhia, mais de 100 milhões de residências compartilham contas do serviço de streaming. Isso afeta o resultado financeiro da plataforma, que apresentou uma redução de 90% no lucro em 2022 em comparação ao ano anterior. O objetivo é aumentar a receita da empresa a longo prazo.
Deixando claro que a Netflix quer que todos os dispositivos conectados estejam na mesma residência. No entanto, O usuário do serviço de streaming deve definir uma localização principal como “casa” que precisa ter o conteúdo assistido pelo menos uma vez por mês. Se pessoas que não vivem na mesma residência quiserem assistir o conteúdo da Netflix, terão que ter contas separadas ou pagar uma taxa extra, mesmo com uma assinatura multitelas.
Os perfis poderão ser transferidos para outras contas, mantendo suas recomendações personalizadas e o histórico de visualização. Se o usuário viajar ou estiver em um local diferente, será necessário solicitar um código temporário de acesso por sete dias consecutivos.
A Netflix pretende verificar informações como endereços IP, IDs de dispositivos e atividades da conta. Ao fazer login em um dispositivo fora da “casa”, o usuário terá de realizar uma verificação do dispositivo. A empresa também pretende conferir periodicamente para garantir que todos os aparelhos conectados tenham autorização para usar o serviço.
Embora as regras mais duras de compartilhamento de senha ainda não tenham chegado no Brasil, a Netflix já deixou claro que será lançado de forma mais ampla nos próximos meses.
