Oposição fica sem comando de comissões e deve acionar o STF contra Pacheco

No Senado Federal a oposição acabou ficando sem o comando de alguma comissão da casa. Por isso, o bloco de oposição ao presidente Lula estuda acionar o Supremo Tribunal Federal, contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


A possibilidade está sendo discutida nos bastidores e ganhou corpo na tarde da última quarta-feira, 8, após a escolha dos presidentes das 14 comissões da Casa. Os parlamentares ligados ao senador Rogério Marinho (PL-RN), candidato derrotado na eleição para a presidência, foram preteridos no acordo. Apenas os partidos que apoiaram a reeleição de Pacheco foram contemplados.

Para integrantes do Bloco Vanguarda, formado pelo Partido Liberal (PL), pelo Republicanos, Progressistas e o Novo, Pacheco não tem sido “democrático e republicano”, uma vez que a divisão dos cargos não estaria respeito o critério de proporcionalidade, que se baseia no tamanho das bancadas para a definição de postos-chave. Com o impasse, o bloco partidário decidiu se abster da votação em todas as eleições das comissões.

Rogério Marinho afirmou que haverá uma reunião na manhã desta quinta-feira, 9, em uma última tentativa de negociação. Uma das possibilidades em discussão envolve a entrega de vice-presidências dos colegiados para o Bloco Vanguarda. A outra estratégia do grupo seria justamente levar o caso ao STF e questionar a constitucionalidade da definição das comissões sem considerar o princípio da proporcionalidade.

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