Pacheco define composição de vagas da CPMI do dia 8 de janeiro

Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional e senador pelo PSB de Minas Gerais, anunciou nesta sexta-feira, 5, a divisão dos blocos partidários na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro em Brasília. A comissão, composta por 16 deputados e 16 senadores, contará com nove vagas para partidos contrários ao governo, 15 para os aliados do presidente Lula e oito para partidos considerados independentes.


De acordo com o que foi divulgado, a oposição terá representantes do PL, PP e Republicanos, enquanto os partidos pró-governo serão formados por MDB, PSD, PT, PCdoB, PV e Psol-Rede. Já os partidos considerados independentes serão União Brasil, PSDB e Podemos. Essa divisão foi alvo de contestação por parte de senadores e deputados da oposição, que tentaram, sem sucesso, garantir mais duas vagas para membros contrários ao governo.

A CPMI foi criada para investigar os atos ocorridos no início do ano, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas em protesto contra o presidente Lula. A comissão deve analisar a responsabilidade das autoridades na segurança do local, além de apurar possíveis relações entre os autores do ato e agentes públicos.

A distribuição das vagas na comissão tem sido alvo de disputas entre partidos, uma vez que a composição dos membros pode influenciar diretamente os rumos da investigação. A oposição, por exemplo, tem pressionado para que haja uma apuração mais rigorosa dos fatos, enquanto os aliados do governo têm buscado minimizar as acusações e evitar o desgaste político.

Agora que a divisão dos blocos foi divulgada, os líderes partidários já foram notificados para indicar os membros que irão compor a CPMI. Resta agora aguardar para ver como a investigação será conduzida e quais resultados serão apresentados ao final do processo.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *