O Ocidente na mira dos manifestantes, entre eles indígenas, que fizeram ato para interromper uma missa celebrada pelo Papa Francisco, no Quebec (Canadá), nessa quinta (28/07).
Os arruaceiros levantaram faixas de ofensas, mas uma em especial em frente ao altar onde estava o pontífice pedia o fim da “doutrina”. Os manifestantes foram levados para fora da igreja, onde não recuaram e continuaram o manifesto.
A desculpa para que ocorresse a manifestação é pelo fim de decretos do século 15 que liberam a tomada de terras indígenas.
Francisco chegou ao Canadá no domingo (24/07) e retornará a Roma (Itália) no próximo dia 30. O Vaticano apelidou a viagem de “peregrinação de penitência”.
O que refere a “doutrina” escrita na faixa é sobre um conjunto de diretrizes do século 15 que autorizavam a tomada de terras indígenas por colonizadores e que os povos fossem obrigados a aceitar a doutrinação ao cristianismo.
A dita doutrina nunca foi proibida formalmente. O protesto ocorreu dias depois de o pontífice pedir perdão a indígenas do Canadá por supostos abusos em instituições católicas.
“Peço perdão. Em particular, pela maneira como integrantes da igreja e de comunidades religiosas colaboraram com o projeto de destruição cultural promovido pelos governos” …
