Partidos de esquerda vão ao STF mais uma vez contra Bolsonaro

Nesta terça-feira (19/7), parlamentares da oposição homologaram um pedido ao Supremo Tribunal Federal para que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado pela reunião que realizou nesta segunda-feira (18/7) com embaixadores para atacar o sistema eleitoral brasileiro.


O pedido é formulado por deputados do PT, PSB, PV, PCdoB, Rede, PSOL e Solidariedade, todos partidos que integram a campanha à reeleição de Lula.

Eles alegam que o presidente cometeu improbidade administrativa, propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e econômico e crime contra o Estado Democrático.

Caberá à Procuradoria-Geral da República definir se há elementos para fazer uma denúncia formal contra Bolsonaro.

Ao Ministério Público Eleitoral, cabe definir se apresenta denúncia por crime eleitoral.


Na ação enviada ao STF, os parlamentares afirmam que Bolsonaro usou o cargo de presidente da República para abalar a ordem democrática. “Não pode o representado usar do cargo de Presidente da República para subverter e atacar a ordem democrática, buscando criar verdadeiro caos no País e desestabilizar as instituições públicas”, diz o texto da representação encaminhada ao tribunal.

Os parlamentares argumentaram que Bolsonaro utilizou recursos públicos, como a estrutura do Palácio da Alvorada e da TV Brasil (a fala dele foi transmitida ao vivo), em proveito próprio.

A representação enviada ao STF é assinada pelos seguintes deputados:

Alencar Santana (PT-SP)

Reginaldo Lopes (PT-MG)

Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

Renildo Calheiros (PCdoB-PE)

Joênia Wapichana (Rede-RR)

Wolney Queiroz (PDT-PE)

Bira do Pindaré (PSB-MA)

Bacelar (PV-BA)

Afonso Florence (PT-SP)

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